De longe dá pra ver que onde ele nasceu passa um Rio.
Nesse vídeo, o curador carioca Marcelo Campos conversa conosco sobre sua atuação curatorial e sobre como é vivenciar mudanças nos paradigmas sociais de dentro da academia e da cena cultural, tanto em seu tempo como estudante como na sua prática de professor e curador.
Além de comentar sobre sua experiência docente, Marcelo fala do seu processo de criação em curadoria ligado à afetividade e à uma prática decolonial. Um processo que nasce dos seus laços familiares e religiosos, e que atravessa sua pesquisa sobre a cultura brasileira e seus hibridismos.
Suas ações curatoriais passam por seus estudos no campo da antropologia, desde os tempos em que se graduou em Comunicação Social e de seu mestrado e doutorado em Artes Visuais. Pensa sobre os vestígios da experiência humana e modos de dar a ver a cultura popular e a arte brasileira. Mas, ao mergulhar na conversa com o curador, atente-se à uma relação intercambiável entre a cultura popular, a arte e seus funcionamentos múltiplos.
Marcelo Campos é doutor em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ (EBA-UFRJ), professor e coordenador de graduação no Instituto de Artes da UERJ e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV – Parque Lage). Tem textos publicados em periódicos e catálogos nacionais e internacionais. Realiza projetos curatoriais em diversas instituições brasileiras, entre as quais estão “Faustus”, de José Rufino (Salvador, 2009); “E agora toda terra é barro”, de Brígida Baltar, Centro Cultural Banco do Nordeste; “Sertão contemporâneo”, na Caixa Cultural RJ, e Salvador, todas realizadas entre 2008 e 2009.
Legendas acessíveis disponíveis no vídeo.
Créditos:
Entrevista e Coordenação de produção: Ananda Carvalho
Fotografia e Edição: Luiz Will
Legenda: Danielly Tintori
Texto: Ananda Carvalho e Phoebe Coiote Degobi
Agradecimentos:
Marcelo Campos
VII COLARTES 2019: Há um lugar para a arte?
Programa de Pós-graduação em Artes da UFES
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